Escolas com currículos internacionais continuam à espera de saber se têm de parar aulas à distância. St. Dominic's fez queixa após intervenção da PSP que impediu alunos de fazer prova internacional
Há uma semana que escolas públicas e privadas receberam ordem de fecho e, em simultâneo, de paragem das aulas, mesmo que à distância. Isso mesmo ficou estipulado na alteração ao decreto do Governo que regulamenta o estado de emergência, publicado na sexta-feira da semana passada. A legalidade desta determinação chegou a ser questionada pela associação que representa os colégios, mas que decidiu não avançar para uma contestação judicial relativamente à determinação governamental. O Expresso sabe, no entanto, que há escolas particulares que prosseguiram mesmo com as aulas, cumprindo o horário diário, da manhã à tarde.
Questionado sobre se tinha conhecimento de situações destas e o que fará, o Ministério da Educação não respondeu. Quanto à Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular Cooperativo (Aeep), o seu diretor executivo, Rodrigo Queiroz e Melo, admitiu haver estabelecimentos a “ocupar os seus alunos com atividades, cobrindo todas as áreas do saber e de forma muito intensa”. Mas isso “não está proibido”, sublinha. “Compreendemos os argumentos do Ministério da Educação (ME) quando diz que o ensino presencial não substitui o ensino à distância e não quer que os dias de aulas previstos no calendário escolar sejam substituídos por estes. E isso não vai acontecer”.
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