Utentes dos ginásios temem que com um novo confinamento regresse a solidão, a baixa forma física e o aparecimento dos problemas mentais. Associação que representa estes espaços quer que estes sejam equiparados às escolas
TIAGO MIRANDA
É ao atravessar a pequena porta automática do ginásio Clube VII, em Lisboa, para a rua que os utentes demonstram toda a melancolia deste estranho dia. Acabaram de sair das aulas de ioga, de ténis ou de GAP (glúteos, abdominais e pernas) e já vêm com o banho tomado quando lançam suspiros e murmúrios à rececionista Emília Cruz: "Só nos vemos daqui a um mês", "Então até daqui a uns tempinhos", "Lá vamos nós outra vez".
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