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StayAway. Laboratórios privados não emitem códigos de alerta

António Costa na apresentação da aplicação StayAway Covid, no Instituto Superior de Engenharia do Porto.
António Costa na apresentação da aplicação StayAway Covid, no Instituto Superior de Engenharia do Porto.
RUI DUARTE SILVA

Só os médicos o podem fazer. Utentes têm de contactar vários serviços até conseguirem os dígitos para colocar na app

Os laboratórios de análises clínicas públicos e privados não foram incluí­dos no processo de emissão de códigos que desencadeiam alertas na app StayAway Covid. Essa é a principal razão para o número de códigos ser tão diminuto face ao total de infetados. Na sexta-feira, mais de 1,8 milhões de portugueses já tinham instalado a aplicação e foram contabilizados 37.687 casos ativos – mas, desde 1 de setembro, apenas 740 códigos foram inseridos na StayAway Covid. Nos Açores e na Madeira ainda não terão sido emitidos quaisquer códigos que avisam utilizadores da app para potenciais contágios, apurou o Expresso.

“Para mim, é uma surpresa que os laboratórios não tenham sido envolvidos. Temos sido contactados por laboratórios que querem saber como é que podem emitir códigos e tivemos de os remeter para a Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS)”, refere Rui Oliveira, membro da direção do INESC TEC e coordenador do desenvolvimento da app.

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