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Baixas médicas, reformas e saídas para outras escolas: faltam cada vez mais professores

Baixas médicas, reformas e saídas para outras escolas: faltam cada vez mais professores
Nuno Botelho

Número de horários de docentes ainda por preencher mais do que duplicou em relação a 2019. Baixas médicas, reformas e saídas para outras escolas ajudam a explicar o problema

Na Secundária João de Barros, no Seixal, não se espera só pelo fim das obras, iniciadas pela Parque Escolar há mais de dez anos. Desespera-se por professores. Após um mês do início das aulas — período que devia servir para recuperar o que não se aprendeu no passado ano letivo, com o ensino à distância —, há turmas onde faltam seis docentes, o que significa que os alunos estão sem aulas em metade das disciplinas.

“No agrupamento, temos três horários de Português sem professor, dois de História e um de Informática. Francês e Geografia são dificuldades que já tínhamos no ano passado e que se mantêm”, explica Hugo Pereira, assessor da direção. Desde o início do ano, já houve necessidade de ir às listas nacio­nais onde constam os professores disponíveis para encontrar 19 substitutos de docentes que estão de baixa, saíram ou aposentaram-se.

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