João Braga e Francisco Oliveira têm 25 e 29 anos e estão a organizar uma festa de techno virtual. “Íamos fazer um festival de pequena dimensão, para mil pessoas, algo intimista e especializado. Já tínhamos o espaço alugado, artistas contratados e material, mas cancelamos tudo devido ao estado de emergência”, explica Francisco. Os meses passaram, as discotecas não reabriram e os dois jovens decidiram apostar no streaming. Ambos eram DJ nas noites nortenhas e ficaram sem trabalho: têm saudades das pistas de dança e reconhecem que se trata de um sector com riscos acrescidos, mas deixam o aviso: os empresários continuam sem ter respostas do Governo e da Direção Geral de Saúde, e isso só irá trazer mais risco de contágios.
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