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Musk, um porco, implantes cerebrais e o Exército

Musk, um porco, implantes cerebrais e o Exército

Implantes no crânio para introduzir e eliminar informação do cérebro não são ficção científica

As imagens de uma leitura wireless em tempo real da atividade cerebral através de elétrodos inseridos no crânio correram o mundo nos últimos dias. O sonho de Elon Musk começa com “Gertrude”, um porco que serve como cobaia para demonstrar que é possível criar uma interface entre o cérebro e um computador. Ou talvez não: o projeto divulgado pela Neuralink — startup em que Musk investiu 100 milhões de dólares —, com a ambição de encontrar a solução terapêutica para a demência, a doença de Parkinson ou lesões da espinal medula, começa muito antes.

A nova geração de dispositivos de interface entre o cérebro e o computador está a ser desenvolvida no sentido de traduzir os sinais nervosos em informação útil ou em impulsos para operar máquinas, e a atribuição do estatuto de dispositivo inovador por parte da FDA (Food and Drug Administration) pode acelerar o processo. Mas o dono da Tesla não é o único na corrida, e há quem já tenha começado há mais tempo. As Forças Armadas dos Estados Unidos da América têm desenvolvido experiências para alcançar um chip cerebral capaz de eliminar o stress pós-traumático e já chegaram mesmo a utilizar capacetes com elétrodos ligados à parte externa do crânio para melhorar o desempenho durante os treinos e a concentração durante os combates.

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