O tema é sensível e carece de discussão. Numa altura em que a procura por gâmetas aumenta e as dádivas decrescem, chegou a estar em cima da mesa (e da discussão pública) dar-se prioridade a casais heterossexuais e a mulheres casadas, em detrimento de mulheres solteiras e de casais homossexuais. A hipótese foi avançada em 2016, quando da mudança legislativa que alargava o acesso à procriação medicamente assistida por parte de casais de lésbicas e de mulheres sozinhas.
Um inquérito realizado junto de dadores e requerentes de gâmetas vem mostrar que a maioria dos envolvidos discorda da possibilidade de casais heterossexuais e mulheres casadas terem prioridade no acesso a tratamentos de fertilidade, por comparação a casais homossexuais e a mulheres solteiras.
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