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Sociedade

Assinatura de Aristides de Sousa Mendes autorizou entrada de 10 mil a 15 mil refugiados em Portugal

Fuga Paris caiu nas mãos dos alemães, a 14 de junho de 1940, e a suástica foi içada na Torre Eiffel. O pânico e o caos instalaram-se. Uma massa de gente levando consigo tudo o que podia carregar dirigiu-se para sul
Fuga Paris caiu nas mãos dos alemães, a 14 de junho de 1940, e a suástica foi içada na Torre Eiffel. O pânico e o caos instalaram-se. Uma massa de gente levando consigo tudo o que podia carregar dirigiu-se para sul
Revista “Signal”

Em junho de 1940, o cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, punha em causa a sua carreira ignorando as ordens recebidas de Lisboa para a concessão de vistos a refugiados. Pagaria demasiado caro esta desobediência. Apesar das dificuldades com que se debateu até ao final da vida nunca se arrependeria da decisão tomada

Margarida Magalhães Ramalho

Madeleine LeBeau foi uma atriz francesa com uma carreira discreta apesar de ter participado em mais de 20 filmes, alguns sob a direção de grandes realizadores. Contudo, mesmo que ninguém se lembre do seu nome, para os amantes de “Casablanca” (1942), o filme mítico de Michael Curtiz, a sua participação nesta película, mesmo que diminuta, é inesquecível. Quem não se lembra do momento em que um grupo de nazis começa a cantar, no Rick’s Café, o hino patriótico alemão ‘Die Wacht am Rhein’, o que leva os franceses presentes, instigados por Victor Laszlo (Paul Henreid), a responderem com a ‘Marselhesa’. No final, um grande plano de Madeleine LeBeau (Yvonne), com os olhos rasos de água, clamava “Vive la France! Vive la Democracie”. Uma cena tão forte como a do pianista Sam a tocar, pela primeira vez, ‘As Time Goes By’ ou a despedida de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman antes de esta partir de avião para Lisboa...

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