Na região mais exportadora não há indústria nem negócio que tenha ficado imune à pandemia. O histórico da crise da troika dá vantagem ao Norte resiliente, mas, desde junho, o índice de contágio voltou a subir
A região mais castigada no início da pandemia venceu a primeira batalha contra o vírus, sem nunca confinar a indústria. Depois de ter concentrado 88% dos novos casos a 9 de abril, no pico da crise, o Norte conseguiu acalmar a curva epidémica e passou o foco das atenções gradualmente para Lisboa e Vale do Tejo. Mas desde 13 de junho que o índice de contágio (Rt) voltou a estar acima de 1, o que, segundo a DGS, pode sugerir “o início de uma fase de crescimento” da infeção. Nos primeiros 16 dias de julho confirma-se esse aumento.
A incerteza quanto à evolução do vírus dita cautelas redobradas no diagnóstico ao impacto da covid-19 na economia local, que só será desvendado com segurança na rentrée outonal. O Norte está em perda nas exportações, no volume de negócios, na faturação, mas a aposta em fichas múltiplas, do têxtil ao calçado, do mobiliário à ourivesaria, dos vinhos ao turismo, é sinalizado com uma vantagem competitiva em relação a outros territórios, como o Algarve ou a Madeira, mais dependentes da monocultura do turismo.
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