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Verdes são os recibos: como a covid 19 infetou a vida dos trabalhadores independentes

Verdes são os recibos: como a covid 19 infetou a vida dos trabalhadores independentes

Sem patrão nem estabilidade: a pandemia afetou tudo e todos, mas foi particularmente severa com os muitos milhares de trabalhadores independentes em Portugal

Miguel Cabral nunca quis ter um emprego das nove às cinco. Estudou cinema, apaixonou-se pelo som, ganha a vida a fazer e a misturar as duas coisas. Os trabalhos que faz trazem-lhe novas terras, pessoas, realidades. Não tem patrões, vai tendo. Este diretor de som e cineasta de 36 anos é um dos muitos milhares de trabalhadores independentes em Portugal. “Quando és pago tens independência financeira durante algumas semanas ou meses.” Depois segue-se o trabalho seguinte. “Mas o trabalho continua enquanto o telefone não toca: ou só para mim, ou de graça, ou para os outros. Apenas os rendimentos são intermitentes, porque o trabalho é constante.”

São dados da Pordata: há 573 mil trabalhadores por conta própria (não empregadores) em Portugal, a que se juntam 273,5 mil trabalhadores por conta própria que também empregam pessoas. Representam cerca de 16,5% da força laboral do país. Na União Europeia há 33 milhões de trabalhadores numa destas categorias.

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