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Covid-19. “Na Psiquiatria, o ambiente é explosivo”

Luís Câmara Pestana, nas escadas que levam ao Serviço de Psiquiatria do CHULN
Luís Câmara Pestana, nas escadas que levam ao Serviço de Psiquiatria do CHULN
Tiago Miranda

Apesar da pandemia, os doentes já estão a regressar às consultas e aos internamentos e trazem problemas mais complexos

O Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, já está com 100% de ocupação. Durante o estado de emergência, sobretudo em abril, chegou a ver a taxa de ocupação reduzida a dois terços, devido à saída de quem recebeu alta e à ausência de quem teve medo de recorrer à unidade hospitalar. Mas, agora, a afluência de doentes está a aumentar diariamente, e quem chega traz situações cada vez mais complexas. Só esta semana surgiu o primeiro caso de um doente infetado, mas a imediata realização de testes terá contido o problema.

“Durante o confinamento foram realizadas 1981 consultas médicas e 1479 por psicólogos. No ano anterior, no mesmo período, tínhamos feito 2500. A grande diferença é que, este ano, a maioria foi feita por telefone ou videochamadas”, explica Luís Câmara Pestana, diretor do Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte (CHULN), do qual faz parte o Hospital de Santa Maria. O acompanhamento das situações mais graves manteve-se sempre presencial. No total de 2019 foram feitas mais de 30 mil consultas médicas e quase 18 mil por psicólogos.

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