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Cientista portuguesa na corrida ao Nobel da Física

Elvira Fortunato, presidente do Instituto de Nanomateriais, Nanofabricação e Nanomodelagem e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, recebeu na última década duas dezenas de prémios internacionais
Elvira Fortunato, presidente do Instituto de Nanomateriais, Nanofabricação e Nanomodelagem e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, recebeu na última década duas dezenas de prémios internacionais
tiago miranda

A Academia sueca está a pedir propostas de investigadores na área da ciência de materiais. Elvira Fortunato é um dos nomes incontornáveis

Várias instituições científicas internacionais estão a ser contactadas pela Academia Real das Ciências da Suécia para proporem, até julho, nomes de candidatos ao Prémio Nobel da Física de 2020, na área dos materiais. Fontes ouvidas pelo Expresso adiantam que, nesta área, a eletrónica transparente tem vindo a destacar-se nos últimos anos, havendo três nomes incontornáveis, responsáveis por inovações disruptivas que têm hoje grandes aplicações no mercado: o americano John Wager, o japonês Hideo Hosono e a portuguesa Elvira Fortunato, que é também pioneira mundial na eletrónica de papel.


Os três cientistas apresentaram, aliás, uma comunicação conjunta em 2006 no primeiro simpósio mundial sobre eletrónica transparente, organizado pela Sociedade Europeia de Investigação de Materiais. E Elvira Fortunato é coautora, com Hideo Hosono, de um artigo científico sobre o mesmo tema. Em 2010, a professora catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, onde dirige o laboratório associado i3N (Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação), foi convidada pela Fundação Nobel para fazer uma palestra sobre eletrónica transparente em Estocolmo, perante uma audiência de investigadores de várias universidades suecas. Esta tecnologia é cada vez mais usada nos ecrãs de todo o tipo de dispositivos, como telemóveis, tablets, monitores ou sensores. E já chegou aos vidros dos automóveis.

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