Primeiro rastreio serológico realizado pela Fundação Champalimaud e pelo Algarve Biomedical Center testou 1235 funcionários da proteção civil, forças de segurança, centros de saúde ou lares no concelho de Loulé. E concluiu que a taxa de infeção, ainda que baixa, é de 2,8%, ou seja, 14 vezes superior ao que tinha sido detetado pelos testes até agora
Jornalista
Todos os trabalhadores das forças de segurança, da proteção civil, dos centros de saúde e dos lares, além de jornalistas, bombeiros, funcionários do mercado e de empresas municipais de Loulé fizeram parte de um estudo serológico realizado pela Fundação Champalimaud e pelo Algarve Biomedical Center (ABC) na semana passada. Do grupo de 1235 pessoas, apenas 0,2% sabiam que tinham sido infetadas com covid. Mas afinal 2,8% desta população teve contacto com o vírus e desenvolveu anticorpos nos últimos meses. “É uma taxa de infeção 14 vezes superior ao detetado por testes de diagnóstico usados isoladamente”, concluem os investigadores, que divulgam esta terça-feira os resultados deste primeiro estudo serológico, avançados ao Expresso.
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