
“Na sida, a solução não foi deixar de ter relações sexuais, foi passar a tê-las com preservativo”, diz em entrevista ao Expresso Henrique Barros, epidemiologista e presidente do Conselho Nacional de Saúde.
“Na sida, a solução não foi deixar de ter relações sexuais, foi passar a tê-las com preservativo”, diz em entrevista ao Expresso Henrique Barros, epidemiologista e presidente do Conselho Nacional de Saúde.
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Foi durante anos o rosto do combate à infeção VIH/sida em Portugal. O epidemiologista, de 62 anos, vive agora um dos maiores desafios da carreira ao liderar o Conselho Nacional de Saúde, órgão consultivo do Governo na linha da frente da gestão da crise sanitária provocada pelo novo coronavírus. Henrique Barros diz que o desconfinamento vai provocar “seguramente” um novo crescimento da pandemia, mas a alternativa não pode ser continuar em casa. “Na sida, a solução não foi deixar de ter relações sexuais, foi passar a tê-las com preservativo.”
Numa crise de saúde como esta, é mais determinante a letalidade de um vírus ou a sua capacidade de propagação?
Pressupomos existir um interesse competitivo que leva um agente a não ter qualquer vantagem em dar cabo dos hospedeiros. Razão pela qual, quando o agente chega, tem uma virulência maior do que aquela com que vai sobreviver. Por isso no início as pandemias têm um caráter mais grave.
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