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Um quarto dos doentes críticos de covid-19 precisa de diálise contínua

Um quarto dos doentes críticos de covid-19 precisa de diálise contínua
TIAGO MIRANDA

Equipamentos para compensar a falência renal aguda são tão importantes nos Cuidados Intensivos quanto os ventiladores

Enquanto o mundo compete por mais ventiladores, até 25% dos doentes mais graves com covid-19 sofrem de insuficiência renal aguda e necessitam de equipamentos de hemodiálise 24 sobre 24 horas. Nos Estados Unidos, os hospitais entraram em colapso pela falta deste suporte. Em Portugal, a situação está sob controlo, mas se o surto aumentar os fabricantes podem não conseguir atender às necessidades. Em Lisboa, o Hospital de Santa Maria, o maior do país, teve de reforçar esta área e já contratualizou mais equipamentos.

“A experiência que testemunhamos repete a dos grandes centros internacionais, nomeadamente Itália, com cerca de um quarto dos doentes admitidos no Serviço de Medicina Intensiva a desenvolverem lesão renal aguda, com necessidade de diálise contínua”, confirma João Ribeiro, diretor dos Cuidados Intensivos de Santa Maria. O médico sublinha, contudo, que não há evidência científica de que a covid-19 aumente o risco de doença renal crónica, assumindo ser “cedo para saber se ficarão dependentes de diálise”.

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