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"Não há corona aqui, não estamos doentes". Reportagem junto dos refugiados transferidos para a Ota

Alguns dos migrantes transferidos para a base aérea da Ota
Alguns dos migrantes transferidos para a base aérea da Ota
PEDRO NUNES

Os 171 refugiados que foram transferidos do hostel Aikybom, em Lisboa, onde foram detetados casos de covid-19, ocupam agora cinco camaratas da base área da Ota. Da distância de segurança, a tensão entre os migrantes é palpável, enquanto o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, admite que as condições do hostel não "estavam de acordo com os critérios" que o Governo estabeleceu

"Não há corona aqui, não estamos doentes". Reportagem junto dos refugiados transferidos para a Ota

Tiago Oliveira

Jornalista

"Não há corona aqui, não estamos doentes". Reportagem junto dos refugiados transferidos para a Ota

Pedro Nunes

Fotojornalista

Vieram na madrugada de segunda para terça-feira e o processo só acabou por volta das cinco da manhã. "Estão cansados", confessou sem surpresa o comandante da base aérea da Ota, o coronel Rui Romão. Entre os pedidos dos refugiados transferidos da pensão lisboeta surgiram coisas que parecem simples, como roupa interior, pijamas ou toalhas. "Procuram estabilidade, uma nova normalidade", avança. Ou, pelo menos, a que seja possível em mais um obstáculo que estes 171 refugiados enfrentam no seu país de acolhimento.

"Ontem (terça-feira) já fizeram desporto dentro do confinamento", revela o tenente-coronel, num sinal que achou encorajador.

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