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Teletrabalho. A covid-19 matou o horário das nove às cinco

Teletrabalho. A covid-19 matou o horário das nove às cinco

Sem aviso prévio nem período de adaptação, o teletrabalho inundou uma economia ferida que tenta manter-se de pé enquanto combate uma crise sanitária. Os benefícios existem, mas a eficácia de trabalhar em casa depende de vários fatores. E há países mais bem preparados do que outros

Marta Silva só precisa do computador portátil para traçar um retrato da pandemia mundial. “Neste novo dia a dia em teletrabalho, os que estão menos acessíveis são os italianos e os espanhóis, porque estão na mesma fase da luta contra o vírus. Os meus colegas do Norte da Europa falam mais, como nós, porque lá aquilo está mais ou menos controlado. O Sul de Itália comunica connosco mais normalmente, mas os principais escritórios são em Milão: lá há muita gente que não se conecta no sistema durante o dia, provavelmente por terem algum familiar doente.”

Marta tem 34 anos, é gerente de loja de uma multinacional no Aeroporto de Lisboa, e está a experimentar o teletrabalho pela primeira vez, assim como toda a empresa. “Antes havia algum trabalho remoto feito nas lojas, a nível local, mas apenas para formações e assim.” Agora, o caso muda de figura: todas as operações de um negócio multimilionário passam pelas casas dos trabalhadores. “Ninguém estava preparado para uma situação destas, não tínhamos ferramentas para funcionar de forma uniforme à distância. A empresa anda agora a tentar criar plataformas e aplicações para conseguirmos estar todos conectados ao mesmo tempo, mas é algo que nunca tínhamos feito. Ligar a câmara, desligar o microfone, etc.: perdemos imenso tempo para trás e para a frente nestas pequenas coisas.”

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