A carta anónima chegou à sede da Polícia Judiciária (PJ) poucos dias depois de Ihor Homeniuk ter morrido nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) do aeroporto internacional Humberto Delgado, em Lisboa. Era uma página escrita a computador e descrevia, com detalhe, como o imigrante ucraniano tinha sido violentamente espancado na véspera de ser encontrado moribundo numa sala isolada do Centro de Instalação Temporária do SEF, onde ficam à espera de voo ou de autorização para entrar no país imigrantes ilegais e candidatos a asilo.
A carta, que não tinha destinatário, identificava pelo nome dois dos três alegados autores do espancamento mortal: dois inspetores do SEF com mais de 12 anos de serviço e bem conhecidos do pessoal que trabalha no aeroporto de Lisboa. O terceiro suspeito, que não estava identificado na carta, é um agente da Polícia Marítima que entrou para os quadros do SEF há pouco tempo.
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