Questionada sobre qual a expectativa da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o aumento do número de casos de pessoas infetadas pelo novo coronavírus nas próximas semanas, Graça Freitas recusou-se a divulgar números, dizendo acreditar que não seria útil. O que Graça Freitas confirmou foi que o pior momento da pandemia em Portugal deverá acontecer na última semana de maio. E repetiu que não deverá ser um pico, mas "um planalto".
A responsável da DGS reconheceu que diariamente os números são atualizados, e renovadas as previsões, com o auxílio de matemáticos, mas que são de uso interno, e não para a divulgação à população.
Disse apenas que o trabalho feito internamente resulta numa "aproximação diária do que será a realidade portuguesa" porque, diz, "algumas pessoas ainda não são detetáveis" nem aparecem refletidas nos números oficiais, embora estejam já infetadas.
Graça Freitas afirmou ainda que as medidas de contenção estarão a ter efeito no "achatamento" da curva de crescimento da pandemia.
Na conferência de imprensa foi também afirmado que medicamentos experimentais, como a hidroxicloroquina, estão sob reserva do Infarmed e que Portugal vai participar em testes clínicos no âmbito da OMS.
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