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Covid-19. Modelos matemáticos multiplicam-se para prever o pico do surto

Têm surgido vários modelos feitos por matemáticos, economistas, epidemiologistas e virologistas para estimar o impacto da epidemia em Portugal e a velocidade da sua propagação. Os modelos são muito úteis, mas qualquer previsão tem sempre um grau de incerteza

1. Como são feitos estes modelos matemáticos?

Os modelos servem para fazer previsões e traçar cenários, como acontece na Meteorologia. São uma forma simplificada de representar a realidade de forma matemática. No caso de uma epidemia, são usados para estimar o número de infetados que um país poderá vir a ter, conjugando algumas variáveis, como a velocidade de contágio de um vírus (o chamado R0, o número de pessoas que alguém infetado irá contaminar). Numa fase inicial de contágio de um vírus numa população sem imunidade (como é o caso atual), o mais comum é que a propagação seja exponencial e que mesmo os modelos feitos por quem não é epidemiologista o consigam mostrar.

2. Que variáveis têm em conta?

O número de pessoas que um infetado deverá contagiar, o número de novos casos diários ou a estrutura etária da população são exemplos. Mas nos modelos mais especializados, feitos por epidemiologistas, entra-se em terrenos mais complexos.

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