
Em entrevista ao Expresso e à SIC, António Piçarra considera que as suspeitas de manipulação de sorteios e corrupção de juizes no Tribunal da Relação de Lisboa destruíram "num ápice" o que levou anos a construir
Em entrevista ao Expresso e à SIC, António Piçarra considera que as suspeitas de manipulação de sorteios e corrupção de juizes no Tribunal da Relação de Lisboa destruíram "num ápice" o que levou anos a construir
No meio de fios pendurados, paredes descascadas e tetos por arranjar, António Piçarra lembra as duas grandes preocupações que o atormentarão até ao final do mandato: restaurar o velho edifício da Praça do Comércio (custo €1,9 milhões) e a confiança dos portugueses na Justiça, depois das suspeitas de manipulação de sorteios e corrupção de juízes na Relação de Lisboa (custo incalculável) reveladas pelo Operação Lex. “A Justiça está como estas obras, parada e destruída. Ninguém acredita na Justiça.”
Na abertura do ano judicial disse que era exagerado falar em crise na Justiça. Hoje diria o mesmo?
Continuo a pensar que, apesar do rombo enorme na credibilidade, o sistema de justiça responde às necessidades dos cidadãos. Na generalidade, os juízes são pessoas sérias, honestas e íntegras. Os portugueses podem continuar a confiar.
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