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Se nada for feito, haverá em 2030 mais plástico do que peixe no mar

Se nada for feito, haverá em 2030 mais plástico do que peixe no mar

A inundação de plástico atinge no mundo níveis alarmantes, que é urgente travar. Portugal quer antecipar em cinco anos as metas europeias de reciclagem

Os alarmes já soaram: há nos oceanos 150 milhões de toneladas de plástico, e a cada ano que passa são despejadas mais 8 milhões de toneladas. A este ritmo, e se nada se fizer em contrário, haverá no mar mais plástico do que peixe em 2030. Tartarugas, baleias e outras espécies estão a ficar sufocadas, e no Pacífico há ilhas de plástico com um tamanho 17 vezes maior do que Portugal. Chegou-se a um ponto em que os plásticos estão a pôr em risco a natureza, a vida animal, e de forma mais invisível até contaminam a comida que comemos ou o ar que respiramos. “Tornou-se um desastre planetário, e por culpa nossa”, frisa Martina von Muenchhausen, responsável do Centro de Coordenação Marinha do World Wildlife Fund (WWF).

Portugal está fora do espectro das geografias aqui consideradas mais problemáticas a nível mundial, com destaque para os países do Mediterrâneo, onde se inclui Espanha ou Grécia. A cada minuto são atirados ao mar volumes equivalentes a 33.800 garrafas de plástico no Mediterrâneo, onde a produção deste lixo ascende a mais de 24 milhões de toneladas por ano e está perigosamente a crescer, à razão de 30% — sendo este também um reverso negro da enorme procura que o destino tem para turismo, onde 200 milhões de pessoas acorrem às suas zonas de costa no objetivo de fazer férias.

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