Sociedade

Velório de Vasco Pulido Valente decorre no centro funerário de Cascais a partir de domingo

O corpo de Pulido Valente, que morreu esta sexta-feira, em Lisboa, aos 78 anos, estará no centro funerário de Cascais, em Alcabideche, a partir das 19h00 de domingo estando a cremação marcada para as 14h00 de dia 24

O corpo do historiador, ensaísta e comentador político Vasco Pulido Valente vai estar em câmara ardente a partir do próximo domingo, no centro funerário de Cascais, em Alcabideche, informou esta sexta-feira a funerária. O corpo de Pulido Valente, que morreu esta sexta-feira, em Lisboa, aos 78 anos, estará naquele complexo funerário a partir das 19h00 de domingo estando a cremação marcada para as 14h00 de dia 24, no mesmo complexo funerário, precisa um comunicado da funerária.

De nome Vasco Valente Correia Guedes, o ensaísta nasceu em 21 de novembro de 1941, licenciou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorou-se em História pela Universidade de Oxford. Ainda adolescente adotou o nome de Vasco Pulido Valente por não gostar do nome de nascimento, como chegou a revelar em entrevistas.

Trabalhou como investigador-coordenador do Instituto de Ciências Sociais e lecionou no Instituto Superior de Iconomia (atual ISEG), no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, na Universidade Católica e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

Foi colunista dos jornais "Público", "Expresso", "Diário de Notícias", "A Tarde", "O Independente" e do "O Observador". Trabalhou ainda como comentador da TSF, da Rádio Comercial e da TVI.

Entre os livros que publicou, contam-se "Os Militares e a Política: 1820-1856", "A República Velha: 1910-1917", "Marcelo Caetano: As Desventuras da Razão", "De mal a pior" e "O fundo da gaveta", estes dois últimos, os mais recentes, publicados pela D. Quixote.

Uma crónica sua, no "Público", sobre o estado do PS, no verão de 2014, intitulada "A Geringonça", viria a estar na origem da caraterização feita mais tarde por Paulo Portas sobre os acordos entre PS, Bloco de Esquerda e PCP, que viriam a sustentar a constituição do XXI Governo Constitucional.

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