Sociedade

Líderes para a década: O miúdo que vai ser o melhor jogador de basquetebol do mundo

Líderes para a década: O miúdo que vai ser o melhor jogador de basquetebol do mundo
Jennifer Pottheiser/Getty IMAGES

Luka Doncic tem 20 anos, é basquetebolista e esloveno. Nos campos da NBA, eventualmente mais do que em qualquer outro desporto de equipa, a experiência nota-se. Com o passar das épocas afinam-se armas, desvendam-se segredos em adversários, apuram-se manhas para colocar a bola de longe, ou de mais longe ainda, pelo pequeno aro. No 47.º aniversário do Expresso, a Revista dedica uma edição especial à década que aí vem — e com uma versão áudio

A 26,5 segundos do final de um jogo de basquetebol, quatro pontos são tudo menos uma vantagem confortável. Mas a bola, como sempre nos Dallas Mavericks, chegou às mãos de Luka Doncic, o miúdo que nessa noite, no jogo frente aos San Antonio Spurs, apenas contava 20 anos e 263 dias de idade. Porquê a precisão cronológica? Porque Luka, de bola na mão, de onde os cestos valem três pontos, lançou para completar um total de 42 e matar mais um jogo — 117-110. Nessa noite, já levava 12 assistências e 11 ressaltos, números que lhe garantiam ser o segundo mais novo de sempre a conseguir um triplo-duplo, com mais de 40 pontos feitos na principal liga norte-americana de basquetebol. O mais novo? LeBron James, que o fizera em 2005, 163 dias mais novo. No ano passado, Luka foi eleito rookie do ano, distinção para o melhor estreante na NBA. Este ano, muitos colocam-no na corrida para MVP, o melhor jogador da liga. Luka é especial.

Esloveno, aos 16 anos já se tornara o mais novo de sempre a jogar pela equipa principal do Real Madrid. Nesse dia, o último de abril de 2015, frente ao Unicaja, a equipa de Málaga, jogou dois minutos, mas mesmo assim deu nas vistas — uma tentativa e um triplo concretizado. Na época seguinte, 2015-2016, tornar-se-ia membro do 5 inicial da equipa espanhola e haveria de se estrear na Euroleague, a maior competição entre clubes europeus. Depois começou a brilhar. Na seleção, em 2017, seria campeão europeu e eleito para a equipa ideal do torneio. Com o Real Madrid arrancava para uma temporada em que se sagraria campeão espanhol e campeão europeu. Em ambas as competições receberia distinções: por Espanha ganhava o MVP, pela Europa o título de jogador mais promissor do continente. Aos 19 anos, na Europa nada tinha a provar e na NBA o lugar já lhe estava reservado.

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