Tutela admite problemas na substituição de docentes, mas diz que escolas podem fazer mais
No Agrupamento da Alapraia, em Cascais, a direção já tentou tudo. Lançou concursos a nível de escola, reformulou horários, enviou e-mails para outros diretores do concelho a perguntar se teriam professores de Informática disponíveis. Na quinta-feira chamaram-se os pais para voltar a explicar as dificuldades que a escola estava a sentir este ano letivo e o que estavam a tentar fazer para garantir que os alunos tivessem finalmente todas as aulas. A História o problema atinge turmas do 7º e 8 º anos e arrasta-se praticamente desde o início do ano letivo, quando o professor da disciplina meteu baixa, mas está à beira de ser resolvido, confia o diretor. A disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação é o caso mais complicado, com turmas do 5º ao 9º ano a não terem tido qualquer aula até agora. “Nem com a nota informativa que o Ministério enviou esta semana conseguimos resolver”, desabafa o diretor, Luís Malta.
A substituição de professores tornou-se uma verdadeira dor de cabeça. A desigual distribuição de docentes pelo país e o elevado custo de vida nas regiões de Lisboa e do Algarve, que torna pouco atrativo para um docente contratado aceitar colocação nestas zonas, faz com que ainda existam horários por preencher.
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