Sociedade

Quatro escolas de gestão portuguesas mantêm-se no top europeu

Daniel Traça, diretor da Nova SBE, a melhor classificada entre as participantes portuguesas no ranking do Financial Times
Daniel Traça, diretor da Nova SBE, a melhor classificada entre as participantes portuguesas no ranking do Financial Times
José Fernandes

Nova School of Business and Economics (Nova SBE) mantém o 30º lugar na tabela do Financial Times. Católica, ISCTE e Porto completam a presença portuguesa no ranking, colocando o país ao mesmo nível de Irlanda, Itália e Suíça

Quatro escolas de gestão portuguesas mantêm-se no top europeu

Isabel Leiria

Jornalista

A Escola de Gestão da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) voltou a ser considerada pelo ranking do Financial Times como a 30ª melhor entre as business school europeias. A lista é anunciada todos os finais de ano e resulta da posição combinada nos vários rankings que a publicação inglesa vai produzindo sobre os mestrados em gestão ou a formação para executivos.

“Somos a escola número 1 de gestão em Portugal e estamos no top 30 da Europa. Na origem deste resultado está a aposta no crescimento, inovação e internacionalização nos mestrados e formação de executivos”, comenta o diretor da escola, Daniel Traça, acreditando que a recente mudança de instalações para um campus novo em Carcavelos (concelho de Cascais) vai ajudar a trazer melhores resultados.

A lista integra 95 escolas de gestão e entre elas figuram também a Católica Lisbon Business and Economics (caiu da 28ª posição para a 32ª), a ISCTE Business School, que passou do lugar 63 para o 66, mas ultrapassando a Porto Business School, que desceu de 62 para 67 no ranking global do Financial Times (FT).

Os responsáveis da Católica sublinham a manutenção nesta lista ao longo de 12 anos, tendo sido até a primeira a escola de negócios portuguesa a integrá-la. É também a “mais internacional do país, com 40% de professores estrangeiros, oriundos de países tão distintos como Alemanha, Itália, Egito, Grécia, França, Colômbia, Brasil, Ucrânia ou Canadá, a que se juntam 54% de alunos estrangeiros nos mestrados”.

Outro dos indicadores em que Católica-Lisbon se destaca é na empregabilidade – 96% dos alunos colocados no mercado de trabalho nacional e internacional em menos de 3 meses – e ainda nos níveis de progressão de carreira internacional no prazo de 3 anos, ocupando o 10º lugar a nível mundial.

Também a Católica tem um projeto de renovação e alargamento do seu campus em Lisboa e a Faculdade de Economia irá ter novas instalações.

Sétimo país com mais escolas representadas

Já o ISCTE destaca o seu desempenho no indicador “progressão do salário” dos alunos de mestrado em gestão, entre o momento da graduação e o que atingem três anos depois no mercado de trabalho. “Com uma diferença de 77%, o ISCTE detém a 7ª posição a nível europeu”. E no critério “igualdade de género”, a escola de gestão apresenta o melhor resultado nacional.

A Porto Business School também tem sido presença habitual nesta lista e consegue estar entre as melhores escolas desde 2011.

Com quatro business schools a figurar no ranking europeu do FT de 2019, Portugal é o sétimo país mais representado, a par com Irlanda, Itália e Suíça. O Reino Unido, com 21 escolas, é o recordista.

Quanto aos três primeiros lugares da tabela são ocupados pela HEC Paris, que subiu até ao 1º lugar, a London Business School (entregou a liderança à HEC) e a SDA Bocconi, em Milão, que saltou de 6º para 3º lugar.

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