
Energia EDP, Tejo Energia e Galp lideram as emissões de CO2 em Portugal, mas a realidade dentro de alguns anos será distinta
Energia EDP, Tejo Energia e Galp lideram as emissões de CO2 em Portugal, mas a realidade dentro de alguns anos será distinta
Editor de Economia
A geração de energia sempre foi uma das principais fontes de dióxido de carbono (CO2) em Portugal, mas o paradigma está a mudar. Os dados do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE) mostram que as maiores centrais elétricas do país e as refinarias petrolíferas de Sines e Matosinhos emitiram em 2018 mais de 17 milhões de toneladas de CO2, o equivalente a 25% de todas as emissões em território nacional. A pegada já foi maior, mas até onde se pode ir para suprir as necessidades energéticas sem carregar a atmosfera de carbono?
Antes do arranque da COP25, a conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas — que terá o mercado de carbono como um dos temas centrais —, a associação ambientalista Zero listou as 10 instalações com mais emissões em Portugal. O pódio pertence à energia. Em 2018, a central a carvão de Sines (EDP) foi a maior fonte de CO2, apesar de ter baixado as emissões em 11,5% face ao ano anterior. Em segundo lugar vem a central a carvão do Pego (Tejo Energia), mesmo com um corte de 25%, seguida da refinaria de Sines (Galp), não obstante ter reduzido as emissões em 9%. O top 10 inclui ainda várias termoelétricas alimentadas a gás natural, a refinaria de Matosinhos e as cimenteiras da Cimpor e Secil.
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