Sociedade

Guerra por controlo das polícias sob vigilância das secretas

Elementos da PSP e da GNR, integrantes do Movimento Zero, manifestam-se de costas voltadas para a cerimónia do Dia da Polícia 2019, a 12 de julho de 2019
Elementos da PSP e da GNR, integrantes do Movimento Zero, manifestam-se de costas voltadas para a cerimónia do Dia da Polícia 2019, a 12 de julho de 2019
MIGUEL A. LOPES

Depois do Movimento Zero (M0), que tem sido acusado de estar ligado a forças políticas de extrema-direita, nasceu esta semana a “Comissão de Polícias pela Dignidade e Dignificação dos Polícias” (CPDDP)

Expresso

As Secretas estão em alerta com as lutas pelo poder que correm no perímetro das forças policiais. A posição de representação dos agentes, que até agora estava ligada aos sindicatos da profissão, diluiu-se e foi ocupada por movimentos anónimos, avança o “Jornal de Notícias” esta sexta-feira.

Depois do Movimento Zero (M0), que tem sido acusado de estar ligado a forças políticas de extrema-direita, nasceu agora a “Comissão de Polícias pela Dignidade e Dignificação dos Polícias” (CPDDP).

A CPDDP também é um movimento anónimo e acusa o M0 de estar associado à extrema-direita e de pôr “polícias contra polícias”.

Segundo o “JN”, esta “guerra” pela influência nas forças de segurança, em vésperas de uma manifestação nacional agudizou a atenção das secretas à situação. A manifestação está marcada para o próximo dia 21 de novembro, em Lisboa.

Os promotores da CPDDP deram-se a conhecer esta semana, através de uma carta dirigida aos dirigentes sindicais da GNR e da PSP. Na missiva, acusam os ativistas do M0 de serem “manipuladores dos seus colegas para os seus próprios interesses, quantas vezes ilegítimos”. E de serem alvo de “colagem pública de partidos de extrema-direita”, nomeadamente o Chega e o PNR.

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