“Contra prisão ilegal”, defendem os advogados que esta tarde foram ao Supremo Tribunal de Justiça entregar um pedido de libertação da jovem Sara
Deu esta segunda-feira entrada no Supremo Tribunal de Justiça um habeas corpus a pedir a libertação de Sara, a mulher de 22 anos que abandonou o bebé que tinha acabado de dar à luz num contentor em Lisboa. A jovem, sabe-se agora, vivia numa tenda na zona de Santa Apolónia, onde o recém-nascido foi encontrado num ecoponto por um outro sem-abrigo, antes de ser levado para o Hospital da Estefânia. A mãe, Sara, foi detida pela Polícia Judiciária e está em prisão preventiva em Tires, por suspeita de tentativa de homicídio qualificado.
Três advogados da sociedade Varela de Matos & Associados consideram essa “prisão ilegal” e foram dizê-lo diretamente ao Supremo Tribunal de Justiça, onde entregaram uma providência para a libertação da cidadã cabo-verdiana. No Facebook pessoal de um deles, Varela de Matos, lê-se: “A malta advocante não se conforma e quer fomentar a discussão (...) Está aberto o debate. Venham todos os contributos. Com elevação.”
O Expresso tentou contactar os advogados, até ao momento sem sucesso.
Além de Varela de Matos, candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados, assinam ainda o pedido o advogado Dino Barbosa e o advogado-estagiário Filipe Duarte.
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