Em quatro cursos do Técnico ninguém entrou com menos de 18 valores

Não há grandes alterações na lista dos cursos que exigem as médias de candidatura mais altas para entrar. Mas quase todos eles viram as notas mínimas de entrada no concurso nacional de acesso para 2019/20 aumentar. Ao topo, regressa o mestrado integrado em Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico (IST) da Universidade de Lisboa, onde o último dos 92 estudantes a entrar conseguiu-o com uma média de 189,5 pontos (numa escala de 0 a 200). É às centésimas que a disputa é feita a este nível, sendo que em 2018 a nota mínima foi de 188,5.

Logo a seguir, com a nota do último colocado a fixar-se nos 188,8 pontos, está Engenharia Física e Tecnológica do IST. A prestigiada escola de engenharia concentra aliás quatro dos 10 cursos onde ninguém entrou com menos de 18 valores. A estes dois, juntam-se Matemática Aplicada e Computação e Engenharia Biomédica.

Outra escola em destaque é a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, com os seus cursos de Engenharia e Gestão Industrial e Bioengenharia a entrar nesta lista das formações onde a nota do último colocado é superior a 18 valores. E é também na Universidade do Porto que ficam as duas Medicinas onde é mais difícil entrar. Segue-se Medicina na Universidade do Minho, com a nota mínima a subir de 180,5 para 182,2.

A licenciatura em Matemática Aplicada à Economia e Gestão lecionada no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade de Lisboa completa este top 10, apresentando agora a sexta nota mínima de entrada mais alta (184 valores).

Fora das engenharias, medicina e matemática, o destaque vai para o curso de Língua e Relações Internacionais na Faculdade de Letras do Porto, a exigir 179 pontos de nota mínima.