Sociedade

Medina sobre o sucessor de Manuel Salgado: “Representa uma mudança geracional, estará à altura dos grandes desafios”

Medina sobre o sucessor de Manuel Salgado: “Representa uma mudança geracional, estará à altura dos grandes desafios”
TIAGO MIRANDA

Presidente da Câmara Municipal de Lisboa diz que escolha de Ricardo Veludo "dá à grande ênfase que a autarquia tem colocado nos programas públicos de habitação, garantindo uma cidade para todos". Salgado só sairá em setembro, "assegurando uma transição tranquila"

Medina sobre o sucessor de Manuel Salgado: “Representa uma mudança geracional, estará à altura dos grandes desafios”

Nelson Marques

Jornalista

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, assegurou esta quarta-feira, em declarações ao Expresso, que Ricardo Veludo, o homem que vai substituir a partir de setembro Manuel Salgado nos pelouros do Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Públicas, "é um valor seguro para a segunda parte do mandato" do executivo. "A sua entrada representa uma mudança geracional e estará à altura dos grandes desafios que se colocam à cidade. Nomeadamente o da habitação. Até porque é uma área à qual tem estado sempre ligado, coordenando o Programa da Renda Acessível."

Segundo o autarca, a escolha dá corpo "à grande ênfase que a autarquia tem colocado nos programas públicos de habitação, garantindo uma cidade para todos, a par do objetivo da sustentabilidade ambiental e do ordenamento do território, questões que as grandes cidades europeias e mundiais enfrentam hoje em dia.”

Manuel Salgado, o homem forte do urbanismo, do património e das obras municipais da Câmara de Lisboa nos últimos 12 anos, anunciou em entrevista a publicar este sábado na E, a revista do Expresso, que está de saída da autarquia para dar lugar a pessoas " mais novas, com novas formas de resolver os problemas, até porque os desafios são diferentes dos que eram há uns anos". Deve, porém, manter-se à frente da continuidade na Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), uma empresa municipal que é vista pela oposição como uma "câmara dentro da câmara", embora a decisão tenha ainda de ser confirmada pela autarquia. "Aquilo que a SRU faz é executar um contrato-programa que a Câmara estabelece. E só faz obras, deixou de ter competências urbanísticas", esclarece Manuel Salgado.

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