
Greve dos motoristas ameaça reposição, sobretudo de frescos. Toneladas de alimentos podem apodrecer
Greve dos motoristas ameaça reposição, sobretudo de frescos. Toneladas de alimentos podem apodrecer
João Diogo Correia, em Estocolmo
Jornalista
Se até 12 de agosto nada mudar no diferendo que opõe motoristas e patrões, um par de dias bastará para que os efeitos se sintam nos supermercados. O anúncio de greve dos motoristas de mercadorias e de matérias perigosas está a ser recebido “com cautela” pelos responsáveis da distribuição, que admitem a possibilidade de prateleiras vazias. “Se houver uma perturbação na distribuição e se o stock é finito, é óbvio que vamos ter consequências em loja”, explica Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).
“A área mais crítica é a dos frescos”, avança Lobo Xavier. Frutas e legumes são distribuídos numa base diária, o que significa que uns dias sem entrega chegam para despir as prateleiras. “Latas de sardinha podemos armazenar, mas produtos frescos é impossível.”
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