Sociedade

Agência turca avança que mercenário português foi capturado na Líbia

Destroços do Mirage F1 abatido pelo Exército Nacional Líbio a sul de Tripoli
Destroços do Mirage F1 abatido pelo Exército Nacional Líbio a sul de Tripoli
Twitter de Thomas van Linge (@ThomasVLinge)

Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério da Defesa estão a investigar a situação

Em atualização

Agência turca avança que mercenário português foi capturado na Líbia

João Pedro Barros

Editor Online

Agência turca avança que mercenário português foi capturado na Líbia

Paula Santos

Diretora-adjunta

Um piloto de nacionalidade alegadamente portuguesa foi capturado na manhã desta terça-feira na Líbia. As forças leais ao comandante Khalifa Haftar, do Exército Nacional Líbio, exibiram fotos e vídeos da captura do homem e as agências de notícias turca Anadolu e a italiana ANSA confirmam a occorência, citando um comunicado das forças pró-Haftar.

Num dos vídeos divulgados, identifica-se como Jimmy Reis e diz que tem 29 anos. O avião abatido é um caça Mirage, de fabrico francês. O jornal local "The Libyan Address" acrescenta que o piloto foi capturado na zona de Al-Hira, a sul de Tripoli, capital da Líbia, e mostra imagens dos destroços.

O Governo de União Nacional é provisório e reconhecido pelas Nações Unidas, enquanto o Exército Nacional Líbio é uma facção armada anti-islamista liderada pelo marechal Khalifa Haftar. As suas forças estão concentradas no leste do país mas procuram agora entrar em Tripoli. Têm sido travados combates a sul da cidade.

Este é o segundo caça ao serviço do Governo que as forças do Exército Nacional Líbio reivindicaram ter abatido nas últimas duas semanas.

O jornalista 'freelancer' Duarte Levy apresenta no Twitter várias fotos do homem e garante já ter confirmado que tem de facto a nacionalidade portuguesa.

Em junho de 2016, o português Joe Horta pilotava um outro caça Mirage ao serviço do Governo de União Nacional, quando teve um problema técnico. Acabou por morrer na sequência da queda do avião.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Defesa, contactados pelo Expresso, estão a investigar a situação mas não têm informação a acrescentar.

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