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Sociedade

A primeira viagem de um Presidente de Portugal foi de comboio, cara e em tempo de guerra

Estação do Rossio, 25 de outubro de 1917, dia do regresso da viagem ao ‘Front’ do Presidente Bernardino Machado
Estação do Rossio, 25 de outubro de 1917, dia do regresso da viagem ao ‘Front’ do Presidente Bernardino Machado
Arquivo Municipal de Lisboa

Na altura em que Marcelo Rebelo de Sousa está em França para participar no centenário das comemorações da batalha de La Lys e homenagear os portugueses que combateram na I Guerra Mundial, O Expresso recorda a primeira viagem de um PR ao estrangeiro: Durou 18 dias, o Presidente Bernardino Machado dormiu seis noites no comboio, visitou as tropas portuguesas na frente de batalha e foi recebido com honras de Estado por um Presidente e por três reis. Veja o itinerário, os hotéis, as condecorações, o menu de um banquete e um filme centenário sobre a chegada a Lisboa

A primeira viagem de um Presidente de Portugal foi de comboio, cara e em tempo de guerra

Manuela Goucha Soares

Texto

A primeira viagem de um Presidente de Portugal foi de comboio, cara e em tempo de guerra

Sofia Miguel Rosa

Infografia

Quando começou a Guerra das Guerras, no verão de 1914, Portugal tinha seis milhões de habitantes, 80 % dos quais rurais e analfabetos. O país só entraria no conflito em fevereiro/março de 1916, mas a subida do custo de vida e a escassez de abastecimentos começaram de imediato a ser sentidas pela população.

A entrada de Portugal na guerra não teve consenso nacional, mas o sector dos republicanos que estava no poder viu na guerra um caminho para o reconhecimento da jovem República pelas grandes potências europeias. A primeira viagem de um Presidente ao estrangeiro foi determinante para a credibilização internacional do novo regime, embora o seu objetivo base fosse visitar as tropas portuguesas na frente francesa.

O Presidente Bernardino Machado, que fora embaixador no Brasil e o primeiro ministro dos Negócios Estrangeiros da República, sabia qual era o papel da diplomacia. Aos 66 anos, o Presidente, não hesitou em fazer uma cansativa viagem de comboio que o levaria de Lisboa até Londres, com passagem pelas trincheiras. Nesta infografia, o Expresso mostra-lhe o itinerário, as noites passadas no comboio, as condecorações, as trincheiras, os encontros com reis e com o Presidente francês, e a ementa de um banquete entre outras revelações.

O ponto de partida para este trabalho foi uma visita à mostra Boa viagem, Senhor Presidente! De Lisboa até à Guerra –100 anos da primeira visita de Estado, que pode ser vista até 29 de abril no Palácio da Cidadela, em Cascais. Esta exposição fez com que Museu da Presidência tenha sido distinguido com o Prémio Acesso Cultura - Linguagem Simples 2018, pelo texto introdutório da mostra: “É ao texto do painel de introdução que cabe, em primeira mão, a responsabilidade de influenciar a experiência da visita”, diz o júri.

Depois de vermos a exposição, investigámos a polémica parlamentar que envolveu a aprovação desta viagem sem limite de membros na comitiva, custos ou duração, e consultámos os diários das sessões parlamentares: Concluímos que o dia16 de agosto de 1917 foi decisivo para acionar a viagem. Nesse verão, em que os deputados trabalharam até 23 de agosto – só retomando depois os trabalhos a 2 de dezembro – o Presidente do Conselho de Ministros, Afonso Costa, foi ao Parlamento para obter autorização para a viagem, uma semana antes de a Câmara de Deputados encerrar para férias.

DEPUTADOS DERAM ‘CHEQUE EM BRANCO’ À VIAGEM

Costa, que também tutelava a pasta das Finanças, pediu a “palavra para mandar para a Mesa uma proposta de lei”, para a qual requereu a “urgência e dispensa do Regimento, e que tinha “por fim autorizar o Sr. Presidente da República a ausentar-se do território nacional, a fim de visitar o Corpo do Exército Português que está combatendo em França. Nesta proposta não se indica o dia nem o mês, porque êsse ponto há-de ser considerado pelo Govêrno no domínio das circunstâncias. E como a visita se deve fazer no intervalo das sessões legislativas e o Govêrno não quer fazer a convocação do Congresso exclusivamente por êsse motivo, foi esta a razão” que levou o chefe de Governo ao parlamento, como está descrito no diário da 121ª sessão da sessão legislativa nº2 da II Legislatura da I República.

Na sexta-feira, 17 de agosto, a “República” destacava os 150 mil contos que a guerra deveria levar nesse ano, enquanto “A Manhã” dá notícia da viagem de Bernardino Machado ao “front”
BNP

A ideia de autorizar uma viagem sem orçamento causou mau estar entre os monárquicos, mas também junto de alguns deputados que apoiavam a iniciativa diplomática do Presidente da República: “Relativamente às despesas dessa viagem, que devem ser consideradas despesas de guerra, preferia que o Govêrno, sem rebuço, tivesse trazido ao seio da representação nacional a quantia que julgava necessária e suficiente para as despesas de representação do Chefe do Estado na sua visita ao estrangeiro”, diz o deputado unionista José Barbosa, à Câmara dos Deputados.

Barbosa recorda que “é ao Parlamento que incumbe fixar essa verba” e diz que não tem “um critério miserável e sovina nestes casos”, porque o Presidente deve viajar “em condições de bem representar o país”. Mas, apesar de Barbosa garantir o seu voto de apoio à viagem presidencial [bem como o dos seus colegas de bancada], fez questão de afirmar que preferia que o “Govêrno tivesse apresentado a fixação da verba necessária para êsse fim, de molde a essa representação ser condigna. Estou convencido de que não se irá esbanjar o dinheiro, mas é necessário que o país saiba quanto se vai gastar com essa viagem”, já que os encargos com a participação do país na guerra estavam a ser sentidos por todos os portugueses, sobretudo pelos mais desfavorecidos.

13 de outubro de 1917, Roquetoire: o Presidente Bernardino Machado condecorou 49 praças e oficiais portugueses com a Cruz de Guerra
FOTO IMPERIAL WAR MUSEUM (VIA BNP)

O grande opositor da viagem foi o deputado evolucionista Celorico Gil que, falando na terceira pessoa, diz que “ficaria, portanto, mal consigo mesmo se não reprovasse essa viagem, que é não só inconveniente, mas até prejudicial. Por um telegrama lido ontem à Câmara, sabe-se que os nossos soldados não precisam de ninguêm que os anime, porque diante do perigo nenhuns há que os excedam e poucos os igualam, tendo, sôbre todos, a superioridade da adaptação. Ir, portanto, dar coragem a quem a sabe ter, através dos séculos, não faz sentido”.

Gil recorda que “entre os nossos combatentes muitos que são monárquicos” e que estes não irão apreciar a visita do PR: “Assim, essa viagem é, ainda, sob o aspecto humano, um passo que considera mau”.

“A Manhã”, 15 de agosto de 1917, diz que Portugal gastou 100 mil contos desde o início da guerra
BNP

Este parlamentar ataca Afonso Costa dizendo que “quando se trata de acudir à situação difícil das diferentes classes” o primeiro-ministro e ministro das Finanças “é o primeiro a protestar”, e mesmo assim apresenta “uma proposta de lei para que, pela quantia que entenda necessária e não indica, o Sr. Presidente da República vá lá fora buscar uma condecoração de qualquer ordem religiosa, como o Sr. Presidente do Ministério já obteve e um Ministro que se senta a seu lado, embora contrariamente à Constituição”.

O debate subiu de tom e Gil acabou por dizer que “não pode consentir, sem o mais veemente protesto, que um homem rico vá viajar à custa do dinheiro arrancado ao suor do pobre”, referindo-se ao PR. Sempre na terceira pessoa, termina, afirmando que “a projectada viagem é mais um êrro dos muitos que se tem praticado, desde que está à frente dos negócios públicos a figura fatídica do Sr. Afonso Costa, e, continuando a dedicar à República todo o seu amor, uma única esperança o anima: que S. Exa. [o PR] vá, de lá escreva, e convencido de que Portugal não precisa de, Presidente da República, por lá fique”.

Bernardino Machado e a sua comitiva no 17º e penúltimo dia da viagem presidencial, em Hendaye, depois de visitar o hospital da Cruzada das Mulheres Portuguesa. Afonso Costa é o 3º a contar da esquerda, de óculos e barba
FOTO ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA (VIA MUSEU DA PRESIDÊNCIA)

A instabilidade social marcou o verão de 1917, em boa parte ditada pela inflação galopante e pela escassez de alimentos e outros bens essenciais. Os assaltos a lojas e greves eram demasiado frequentes e, no dia 1 de setembro, “cerca de 7000 funcionários” dos Correios e Telégrafos, abandonaram o trabalho, “reclamando melhores salários, danificando linhas e interrompendo as comunicações nacionais e, com elas, a vida política, económica e administrativa do país”, diz a investigadora Ana Paula Pires, que colaborou com a equipa do Museu da Presidência responsável pela exposição Boa viagem, Senhor Presidente! De Lisboa até à Guerra –100 anos da primeira visita de Estado, comissariada por Elsa Santos Alípio.

GREVES PARARAM CORREIOS E TRANSPORTES

“O ministro da Guerra, Norton de Matos, apressou-se a mobilizar os grevistas, colocando-os sob alçada do código de justiça militar, e equiparou o movimento a um crime de lesa-pátria. Dois dias depois era declarada a greve em todo o país. De imediato explodiram em Lisboa, no Porto e em Setúbal, mas também por toda a província, greves de solidariedade: na capital os funcionários da Carris paralisaram os transportes e o comércio fechou”, acrescenta a investigadora do Instituto de História Contemporânea.

A edição da noite de “O Século” de 16 de outubro publicou uma foto do Presidente e da sua comitiva em San Sebastian, mas ao lado alerta para a fome e o problema das “subsistências”
BNP

A crise atravessava toda a Europa, e tinha um impacto dramático em termos políticos e sociais, a que não eram estranhas a mobilização dos homens para a guerra, as baixas em combate, a escassez de alimentos e alta do custo de vida. Em Portugal, a inflação nesses anos foi galopante, como se constata pelos coeficientes de desvalorização da moeda que todos os anos são publicados em Diário da República: 3035,6 para 1916, 2423,39 para 1917 e 1729,02 para 1918. O papel de jornal, que antes da I Guerra Mundial, custava oito centavos por quilo, ultrapassou os 50 e as notícias sobre a fome eram um tema recorrente nas primeiras páginas do único meio de comunicação disponível, já que a rádio só chegaria na década seguinte.

BERNARDINO ATENTO À CONTESTAÇÃO

O diário “O Século”, que se afirmava como ator social, noticiava a 5 de setembro que a cozinha daquele quotidiano distribuía “diariamente 1000 litros de sopa” aos mais carenciados. A da véspera tinha “feijão branco, hortaliça, batata e arroz, temperada com azeite”.

É neste clima de agitação e instabilidade social que se deve entender a recomendação deixada pelo Presidente da República, Bernardino Machado, ao presidente do Ministério, Afonso Costa: “Se o Governo atender, acima de tudo, ao problema social, unindo e organizando todas as forças vitais da Nação, como hoje mais do que nunca, é imperioso, estou certo de que a situação melhorará de pronto. Se não o fizer será, um grande mal”.

A 6 de setembro, foi publicado em Diário do Governo o decreto-lei que autorizava o Presidente a “ausentar-se do território nacional a fim de visitar o Corpo do Exército Português que está combatendo em França. As despesas a realizar com essa visita serão fixadas pelo Conselho de Ministros, considerando-se excecionais e de representação extraordinária”. Um mês depois, a 8 de outubro, Bernardino Machado partiria para a primeira grande iniciativa diplomática da I República; saiu da estação do Rossio [Lisboa], num comboio especial, acompanhado por uma comitiva de oito homens: Afonso Costa, Presidente do Ministério e Ministro das Finanças, Augusto Soares, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Barreto Cruz, secretário-geral da Presidência, Artur Costa, secretário de Afonso Costa, Eugénio Tavares, secretário do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Ângelo Vaz, secretário e genro de Bernardino Machado que em 1923 viria a publicar o relato da “Viagem Presidencial 1917”, agora reeditado pela Imprensa Nacional e pelo Museu da Presidência. Da comitiva faziam ainda parte mais dois funcionários da Presidência da República.

1º dia da viagem: Bernardino Machado aparece na porta da carruagem-salão Asf-6, numa das primeiras paragens do comboio especial em território português
FOTO ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA (VIA MUSEU DA PRESIDÊNCIA)

A viagem serviria para “mostrar aos nossos soldados, que em França estão defendendo o nome de Portugal, [que] não são esquecidos, nem pelo magistrado superior da República, nem pelo partido que tenho a honra de representar nesta casa do Parlamento”, afirmava o deputado Costa Júnior, lembrando que gostaria de ver o P.R. visitar “África, onde os nossos soldados tambêm estão combatendo”.

A imprensa portuguesa, com uma grafia bem diferente da que usamos hoje, relatou a viagem com algum entusiasmo, apesar das restrições impostas pela censura e pelas medidas de segurança. Enquanto se afirmava ter Portugal “uma excelente situação política na Europa, o comandante do Corpo Expedicionário Português, Fernando Tamagnini, anotava no seu diário que Bernardino Machado fora recebido com palavras rudes pelos feridos portugueses quando visitou um hospital” no Front.

João Chagas, embaixador de Portugal em Paris, “ficou, de resto, bastante mal impressionado tanto com o comportamento do C.E.P. como com a hostilidade demonstrada pelas tropas à comitiva presidencial, dizendo mesmo conservar “(...) na memória a impressão de desordem, de desrespeito e de indisciplina que (...) causou a multidão de oficiais portugueses que se apinhavam na gare, à chegada (...)”, explica a historiadora Ana Paula Pires: A impressão que tudo isto provocou em Chagas “foi tão má” que o primeiro Chefe de Governo da I República decide regressar rapidamente a Paris.

A visita de Estado de Bernardino na imprensa inglesa. O rei de Inglaterra fez questão de se deslocar à embaixada portuguesa em Londres (imagem da direita)
MUSEU DA PRESIDÊNCIA

Parte das tropas mobilizadas eram oriundas da província e não sabiam exatamente por que tinham de combater em França: “Daí que a contestação, a indisciplina, a revolta, a deserção, a infração e a insatisfação se tenham mesclado no sentimento das tropas marcadas pelo horror da guerra e influenciados pela propaganda e cisão política nacional a que a frente de campanha, apesar da censura, não estava incólume”, diz Ana Paula Pires.

Nesse ano de 1917 em que o contingente do Corpo Expedicionário Português (C.E.P.) partiu para França a 26 de janeiro, desembarcando em Brest onze dias mais tarde, as aparições de Fátima agitaram a igreja e parte da opinião pública portuguesa.

As viagens de navio eram perigosas por causa dos ataques dos submarinos e o comboio era o transporte preferido pelos políticos de toda a Europa; seis meses antes da primeira viagem presidencial portuguesa, uma outra deslocação de comboio, do centro para a periferia, foi determinante para decidir o futuro da Europa ao longo de todo o século XX: Lenine saiu de Zurique a 9 de abril num comboio selado e chegaria a Petrogrado/São Petesburgo uma semana depois. De acordo com a historiadora Catherine Merridale, a viagem foi feita com o apoio dos alemães, que tinham como principal objetivo tirar a Rússia do conflito, desferindo assim um golpe nas forças aliadas.

No dia 12 de outubro, “A Manhã” publicou a lista de mortos em combate entre 23 e 29 de setembro
BNP

A historiadora Ana Paula Pires lembra que “as condições físicas da guerra de trincheiras, onde os homens eram reduzidos e enfraquecidos pela ausência de um roulement regular, pela desigualdade de licenciamento e pela falta do apoio moral e material, criaram um universo de insustentabilidade psicológica e de descrença em relação às razões da guerra, e mais ainda relativamente ao envolvimento de Portugal na conflagração”.

Bernardino Machado regressou a Lisboa no dia 25 de outubro. Na véspera, o Diário do Governo publicou uma nota que convidava os funcionários dos ministérios e outros serviços de Estado a comparecerem na estação do Rossio, pelas 12h50, para bem receber o Presidente e sua comitiva, como se pode ver neste filme de época da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.

Dez dias depois de o Presidente ter regressado a Lisboa, 60% dos eleitores recenseados na capital não votaram nas eleições municipais. Um mês depois, a 5 de dezembro, Sidónio Pais liderou um golpe militar que haveria de conduzir Bernardino Machado à estação do Rossio, partindo para o seu primeiro exílio.

Uma nota posterior do Ministério das Finanças informaria os portugueses que a viagem presidencial ao ‘Front’, e os contactos do Chefe de Estado com os reis de Inglaterra, Espanha e Bélgica, e com o Presidente francês custou 19.012$45. Se convertermos diretamente este valor, equivale a cerca de 95 euros que, devidamente atualizados pelo coeficiente de desvalorização do Banco de Portugal, correspondem a pouco mais de 230 mil euros. Em maio de 1919, de acordo com dados publicados pelo jornal anarquista “A Batalha”, essa verba daria para o sustento de quase 30 famílias de um operário de construção civil durante um ano, sendo que o mesmo jornal destaca a alta do calçado, em 180%, e a do vestuário, em 300 %.

É esta a história que lhe contamos sobre a primeira viagem de um Presidente da República ao estrangeiro.

A exposição organizada pelo Museu da Presidência pode ser vista até 29 de abril, no Palácio da Cidadela, em Cascais, de terça a domingo.

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