Sociedade

Segurança Social fez auditoria à Fundação “O Século” em 2016 e participou ao Ministério Público

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social confirma que decorreu durante 2016 uma “auditoria jurídico-financeira a esta instituição por parte do Departamento de Fiscalização do Instituto da Segurança Social, I.P” , na sequência de denúncias

A Fundação "O Século" foi alvo de uma auditoria jurídico-financeira em 2016 por parte do Instituto da Segurança Social (ISS), na sequência de denúncias, tendo sido feita uma participação ao Ministério Público, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial.

Segundo o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, na sequência de denúncias efetuadas em 2016, decorreu durante esse ano "uma auditoria jurídico-financeira a esta instituição por parte do Departamento de Fiscalização do Instituto da Segurança Social, I.P".

Face aos resultados da auditoria, adianta o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social em resposta à Lusa, "o ISS, I.P. fez uma participação ao Ministério Público em dezembro de 2016".

A resposta não esclarece a natureza dos resultados da auditoria e que conduziram à participação ao Ministério Público.

A Instituição Fundação "O Século", refere o Ministério, é uma IPSS que desenvolve a sua atividade em respostas sociais tendo acordos de cooperação com o Instituto da Segurança Social, I.P., designadamente na área de crianças e jovens em respostas sociais como creche ou lar de infância e juventude.

A Polícia Judiciária esteve na quinta-feira nas instalações da Fundação "O Século "a realizar buscas, por suspeitas de crimes económico-financeiros cometidos por alguns elementos, disse à Lusa fonte policial.

Mais tarde o Ministério Público esclareceu que na origem das buscas estiveram suspeitas da prática dos crimes de peculato e de abuso de poder, de 2012 até hoje.

O presidente da Fundação "O Século" disse estar de consciência tranquila e garantiu que não há irregularidades na gestão da instituição, aguardando com serenidade o resultado da investigação em curso.

"Investiguem o que houver para investigar e ajam em conformidade. Não temos de ficar contrariados com as investigações", disse Emanuel Martins aos jornalistas após a PJ ter apreendido documentos da fundação por suspeitas de peculato e abuso de poder.

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