De acordo com indicação dada à agência Lusa por fonte policial, a recusa foi uma forma de protesto, tendo os elementos do corpo de intervenção apenas acompanhado os adeptos do FC Porto entre os autocarros e a entrada do estádio.
A fonte disse ainda que os polícias só entrarão no estádio caso "haja necessidade de intervir para manter a ordem pública".
Dentro do estádio estão outros elementos das equipas de intervenção rápida da PSP, aqueles que recebem gratificados -- horas extra pagas, neste caso, pelo clube anfitrião - para fazer este tipo de trabalho.
Na sexta-feira, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) avisou que os elementos do corpo de intervenção e das equipas de intervenção rápida iriam realizar várias ações de protesto no início do campeonato.
Em causa está o não-pagamento dos gratificados para estes profissionais.
A ASPP tem alertado o Governo para a necessidade de rever os modelos de policiamento de futebol profissional, considerando que os clubes devem pagar este trabalho feito pelos polícias.
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