Sociedade

Rede que assaltou Tancos ligada ao tráfico de armas, diz o “El Mundo”

Os Paióis Nacionais de Tancos ficam localizados junto ao Aeródromo
Os Paióis Nacionais de Tancos ficam localizados junto ao Aeródromo
Foto Google Maps

Jornal espanhol cita fontes do ministério do Interior, depois de reunião em Sevilha entre a ministra Constança Urbano de Sousa e os homólogos de Espanha, de França e Marrocos

Rede que assaltou Tancos ligada ao tráfico de armas, diz o “El Mundo”

Hugo Franco

Jornalista

A rede que roubou armamento de guerra em Tancos, na última quarta-feira, estará ligada ao tráfico internacional de armas e não ao jiadismo, diz o "El Mundo".

O jornal espanhol cita fontes do gabinete do ministério do Interior daquele país, após a reunião esta segunda-feira em Sevilha entre a ministra da administração Interna, Constança Urbano de Sousa, e os homólogos de Espanha, de França e Marrocos.

Segundo confirmam fontes do departamento ao “El Mundo”, por trás do assalto ao arsenal militar de Tancos poderiam estar redes internacionais de tráfico de armas e não diretamente uma organização terrorista.

De acordo com o diário, esta é a informação que Constança Urbano de Sousa teria transferido para o seu homólogo espanhol Juan Ignacio Zoido, durante a reunião sobre segurança realizada esta quarta-feira em Sevilha, por países do G4. Para além de Espanha e Portugal, fazem também parte deste grupo França e Marrocos.

O roubo de um número indeterminado de granadas, munições e explosivos gerou um enorme alarme internacional, bem como a controvérsia política resultante no país vizinho pela falta de segurança no reservatório do Exército, responsável pelo cuidado e custódia do arsenal.

Entre as armas roubadas registaram-se granadas de mão ofensivas e munições de calibre de 9mm, bem como granadas de gás lacrimogéneo, explosivos e outros materiais de guerra.

Inicialmente a Polícia Judiciária Militar havia assumido a investigação, mas mais tarde juntou-se a Unidade Nacional de Contraterrorismo da Polícia Judiciária, o que provocou especulações sobre uma possível ligação entre o que aconteceu com o terrorismo jiadista, diz ainda o diário.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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