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Entrevista a Michael Cunningham, escritor, o último fumador da América: “Escrever é um ato de resistência e fé”

Entrevista a Michael Cunningham, escritor, o último fumador da América: “Escrever é um ato de resistência e fé”
Leonardo Cendamo/Getty Images

Michael Cunningham ainda segue o lema de Samuel Beckett: tentar de novo, falhar melhor. Sobretudo, jamais desistir. Ter capacidade para a obsessão. Dez anos depois, acabou de sair por cá o seu oitavo romance, intitulado “Dia”. Conversa com um dos grandes autores americanos do nosso tempo

Aparece de óculos de armação escura e um cigarro na mão. Desculpa-se por estar a fumar. “Sou o último fumador da América”, diz. São 11h em Nova Iorque, cinco horas mais tarde em Lisboa, a mesma primavera a despontar em ambos os hemisférios. Como sempre, Michael Cunningham saiu cedo da sua casa em Brooklyn e foi trabalhar para o estúdio de West Village, onde passará o dia a tentar que tudo corra pelo melhor. Se não correr, limpará a caixa de correio ou dará uma volta. Sem pânico. Certo é que voltará a atravessar a ponte para jantar com Kenny [Corbett], o marido psicanalista, e ler até apagar a luz.

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