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E no entanto elas movem-se: a vida secreta das estátuas que mudam de sítio

“Rapto de Ganimedes”, de António Fernandes de Sá, foi criada em Paris, em 1896, e colocada na Praça da República, no Porto. Em 2011, apareceu no Jardim da Cordoaria. A autarquia promete o regresso à Praça da República ou a passagem para o Jardim Teófilo Braga
“Rapto de Ganimedes”, de António Fernandes de Sá, foi criada em Paris, em 1896, e colocada na Praça da República, no Porto. Em 2011, apareceu no Jardim da Cordoaria. A autarquia promete o regresso à Praça da República ou a passagem para o Jardim Teófilo Braga
Arquivo Municipal do Porto

E no entanto elas movem-se… Estátuas e esculturas são pensadas para determinado local e essa carga simbólica marca a paisagem, tornando-a lugar de memória. Mas algumas há que mudam de sítio como bibelôs. Viagens misteriosas em que até os próprios autores são apanhados de surpresa

E no entanto elas movem-se: a vida secreta das estátuas que mudam de sítio

Licínio Lima

Jornalista

De repente, a escultura “Ribeira das Naus”, uma obra icónica do escultor João Charters de Almeida, de grandes dimensões, surgiu ao fundo da Alameda da Universidade, junto ao Campo Grande, em Lisboa. Depois de um tempo desaparecida, quem a conhece jura tê-la visto junto ao rio Tejo, entre a Praça do Comércio e o Cais do Sodré. Em 1993, ano da inauguração, estava lá, seguramente. Em 2013 deixou de estar.

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