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A carne é forte: o regresso da proteína animal aos nossos pratos também é uma questão política

A carne é forte: o regresso da proteína animal aos nossos pratos também é uma questão política
Getty Images

Apesar da má fama que ganhou nos últimos anos, por questões de saúde ou sustentabilidade, em Portugal, Espanha e EUA a carne está a ser consumida como nunca. As razões para que assim seja vão muito para lá da nutrição. Há uma guerra nos bastidores, que por uma vez junta extrema-direita e extrema-esquerda

A carne é forte: o regresso da proteína animal aos nossos pratos também é uma questão política

Rafael Tonon

Jornalista de Gastronomia. Escreve para a “Eater”, “Folha de São Paulo” e “Washington Post” em Madrid

Ao longo da história recente, foram muitos os reveses por que a carne passou e que contribuíram para manchar a sua imagem na sociedade e pôr em causa a sua omnipresença na nossa dieta. Desde o século XIX, quando alguns progressistas a associa­vam a comportamentos violentos, doenças e imoralidade, até tempos mais recentes, em que estudos essenciais da ciência nutricional moderna apontam sérios problemas relacionados com o seu consumo — como a gordura saturada associada a doenças cardiovasculares e a sua ligação a certos tipos graves de cancro —, a carne tornou-se uma espécie de vilã, a olhar-nos do prato sempre que pedimos um bitoque, um hambúrguer ou uma bifana.

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