
Do banco do Vaticano aos abusos sexuais, da diplomacia da Igreja à participação das mulheres, do celibato à escolha dos bispos
Do banco do Vaticano aos abusos sexuais, da diplomacia da Igreja à participação das mulheres, do celibato à escolha dos bispos
Na enxurrada de comentários e de entrevistas vindas dos quatros pontos cardeais do planeta, mesmo ainda antes de o novo Papa surgir à “janela de S. Pedro”, algumas vozes particularmente do interior de Igreja Católica garantiam ser Leão XIV o inevitável continuador de Jorge Mario Bergoglio, por ambos partilharem preocupações com a justiça social e o respeito pela Natureza. Outros aplaudiram a sua dedicada missionação junto de populações pobres do Peru, com as quais se identificou de tal modo que solicitara a nacionalidade daquela terra dos Andes. Outros ainda, sublinhavam a cultura específica dos agostinianos, comunidade religiosa fundada no longínquo século XIII e da qual foi superior-geral. Nos primeiros momentos, a novidade concentrou-se no facto de ser o primeiro norte-americano a sentar-se na cátedra de Pedro e na sua identificação com o pontificado de Francisco, que o nomeara bispo e cardeal. Mas foi o nome de religião escolhido pelo novo Papa, Leão XIV, que aos poucos foi dando chumaço à multitude de opiniões que se atravessava no compasso de espera, entre o anúncio do “Habemus Papam” e a chegada de Robert Prevost Martínez à janela de S. Pedro.
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