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Que futuro para a histórica relação entre os Açores e os EUA na era Trump?

Vacas no pasto e caças na pista na Base das Lajes, na ilha Terceira. A relação entre os Estados Unidos e os Açores começou no século XVIII
Vacas no pasto e caças na pista na Base das Lajes, na ilha Terceira. A relação entre os Estados Unidos e os Açores começou no século XVIII
José António Rodrigues/Visão

A possibilidade de encerramento do mais antigo consulado americano no mundo, o de Ponta Delgada, determinado pela Administração Trump, representa a reconfiguração de uma relação histórica e simbólica entre os EUA e a Região Autónoma dos Açores — e vice-versa

Que futuro para a histórica relação entre os Açores e os EUA na era Trump?

Nuno Costa Santos

Escritor e argumentista

Freguesia do Capelo, concelho da Horta, 27 de setembro de 1957. Ninguém imaginou que um borbulhar marítimo, junto aos ilhéus dos Capelinhos, seguido de abalos, nuvens de vapor e uma erupção de cinzas, iria estar na origem de uma corrente tão intensa de emigração açoriana para os Estados Unidos da América (EUA). O desalojamento das gentes e a improdutividade dos terrenos, originados pelo vulcão dos Capelinhos, ativo durante 13 meses, ditou essa necessidade de ir. Doze mil açorianos emigraram para os EUA ao abrigo de uma legislação que permitiu suplantar a quota estabelecida para o efeito: o “Azorean Refugee Act”, de 1958.

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