Quando começou a ver a maioria dos colegas e amigos a terminar a faculdade e a avançar para uma nova fase da vida, Beatriz ficou muito angustiada. Atravessava grandes dificuldades em algumas cadeiras e receava nunca vir a conseguir acabar o curso e andar para a frente. “Estava a sentir muitas coisas. Zanga, tristeza e frustração, tudo junto.” A situação abalou ainda mais a sua frágil autoestima e agravou a ansiedade de que já sofria há vários anos. Um dia, quando o mal-estar era tão grande que sentia que não podia esperar pela próxima consulta com a psicóloga que a acompanha, a jovem de 22 anos pegou no telemóvel e descarregou a “Yana”, uma aplicação que promete “acompanhamento e apoio emocional” permanente. Nunca mais deixou de a usar.
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