Flávio Oliveira e Suliane Arantes estiveram no topo do mundo, ainda que os seus momentos de glória tenham sido efémeros. Lá no ar, a bordo de um avião que atravessou o Atlântico de São Paulo para Lisboa, o homem condenado a 104 anos de prisão por matar uma família a sangue-frio e por ser apanhado com 300 quilos de cocaína no porto de Santos vinha confiante com a sua nova missão em liberdade: a de estabelecer em Lisboa a maior base do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Europa. Primeiro, Flávio teria ainda de fazer uma pequena limpeza a um desastrado grupo que tinha perdido 240 quilos de cocaína à saída do porto de Sines. Depois iria finalmente conquistar a Europa.
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