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Porque somos herdeiros dos tempos em que se inaugurou a estátua de Camões e Eça escreveu sobre o maganão que foi o padre Amaro

Imagens da reinstalação do monumento a Camões, no Praça de Luís de Camões, em Lisboa, em 2001. A estátua foi inaugurada a 9 de outubro de 1867, na então Praça do Loreto
Imagens da reinstalação do monumento a Camões, no Praça de Luís de Camões, em Lisboa, em 2001. A estátua foi inaugurada a 9 de outubro de 1867, na então Praça do Loreto
João Carlos Santos

“Os Lusíadas” contam a história de uma viagem e de um povo que, em lugar de se alinhar pelos valores do cristianismo e da Antiguidade, tidos como civilizacionais, praticava a guerra e, com espírito violento, destruía e matava os inimigos. Um olhar para o passado nos 500 anos do nascimento do poeta e nos 500 anos da morte de Vasco da Gama

Porque somos herdeiros dos tempos em que se inaugurou a estátua de Camões e Eça escreveu sobre o maganão que foi o padre Amaro

Diogo Ramada Curto

Historiador, diretor da Biblioteca Nacional

O monumento a Luís de Camões, na Praça do Loreto, foi inaugurado a 9 de outubro de 1867. Praça embandeirada e à pinha. Cortejo onde se incorporaram os porteiros da Real Câmara, com as suas maças de prata, mais os reis de armas, arautos e passavantes. A animar a festa, as bandas militares tocaram uma marcha dedicada ao poeta pelo maestro Artur Frederico Reinhard. À tribuna subiram o rei D. Luís, acompanhado pelo pai, o excêntrico D. Fernando, e o infante D. Augusto. Uma autêntica cerimónia de afirmação da monarquia.

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