Há muito que deixei de acreditar no Pai Natal, mas o Natal do futuro seria assim: um conto de José Gardeazabal

Nesse Natal que ainda pode acontecer haverá um cheiro clandestino a pais e mães a esconder prendas na sombra. Vão plantar-se árvores de Natal no pomar, crescidas de arbustos não reciclados. Os olhos eletrónicos e os altifalantes da virtude perderão o pio e colocarão a mão sobre os olhos, como os macacos. Nesse Natal, pressinto, as coisas serão diferentes [conto de Natal do Expresso]