Chicago amanheceu gélida e envolta num denso nevoeiro, em 26 de setembro de 1960. A temperatura política e social do país atingia o rubro devido à escalada do justo e longo combate pelos direitos civis e contra a segregação racial que ameaçava voltar a cindir, tragicamente, a nação em duas. Mas o sol irrompeu, pujante, atingindo os 24 graus centígrados de temperatura máxima, o que era muito aprazível para a estação que apressava a chegada do tempo frio na região centro-oeste dos Estados Unidos da América. Naquele dia, uma segunda-feira, John Fitzgerald Kennedy, de 43 anos, então o mais novo e o mais carismático candidato à presidência dos Estados Unidos da América, decidiu tomar um “banho de sol” no terraço do hotel Hilton daquela cidade, onde se encontrava hospedado, enquanto Theodore “Ted” Sorensen, o seu braço-direito, o instruía sobre as táticas para o debate televisivo dessa noite com Richard Milhous Nixon, de 47 anos, o seu opositor na corrida à Casa Branca.
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