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A nova vida de António Costa em Bruxelas

A nova vida de António Costa em Bruxelas
Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images

Sobreviveu a uma demissão com estrondo e às suspeitas da Justiça. Caiu e reergueu-se em menos de nada para chegar onde queria: presidente do Conselho Europeu. A António Costa, ser um animal político não basta, num palco mais difícil, com uma guerra em curso. Forjar consensos entre os líderes e manter boas relações com Von der Leyen são desafios. O antigo primeiro-ministro de Portugal começa a trabalhar no início de setembro, mas só toma posse a 1 de dezembro. Olhamos para a sua nova vida em Bruxelas

A nova vida de António Costa em Bruxelas

Susana Frexes

Correspondente em Bruxelas

Noite de nervos. Em Benfica, a televisão estava ligada. António Costa estava em casa, em Lisboa, à espera que os 27 líderes europeus lhe decidissem o futuro a dois mil quilómetros de distância. O trabalho de bastidores estava feito. Não havia mais nada, nem sequer um telefonema, que pudesse fazer. Estava longe da ação. Já não tinha acesso à cadeira entre o chanceler alemão e o primeiro-ministro esloveno que ocupou nos últimos oito anos. O lugar sob o teto ultracolorido de formas geométricas era agora de Luís Montenegro. Restava-lhe imaginar — o que não era difícil — a coreografia da discussão dessa quinta-feira, 27 de junho. Restavam-lhes os nervos de aço e confiar que o Pedro, o Emmanuel, o Olaf e o Luís não o deixariam cair se as negociações começassem a derrapar.

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