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Moderna e tradicional, cosmopolita e verde: guia comentado de Londres, uma metrópole inesgotável

Vista de Somerset House Terrace e do rio Tamisa a partir do lado norte da Waterloo Bridge. Ao fundo percebe-se a Catedral de São Paulo e a City, neste óleo do pintor britânico John Constable (1776-1837)
Vista de Somerset House Terrace e do rio Tamisa a partir do lado norte da Waterloo Bridge. Ao fundo percebe-se a Catedral de São Paulo e a City, neste óleo do pintor britânico John Constable (1776-1837)
Sepia Times/Universal Images Group/Getty Images

Londres é como Shakespeare: mesmo depois de ler todas as peças e poemas e de as ter visto várias vezes no palco, há sempre algo mais para descobrir. Na generalidade, três temas distinguem-na das outras capitais: teatro, museus nacionais (gratuitos, exceto as exposições temporárias) e natureza. O campo no meio da grande metrópole — com raposas e tudo! — é outra maneira de definir Londres. Venha daí

Quando comecei a descobrir Londres, nos anos 1960, estava bem preparado. A aprendizagem da língua inglesa no liceu fora uma revelação: a simplicidade da gramática aliada à flexibilidade dos verbos — capazes de mudar de significado agregando uma pequena preposição — aproximavam-na da ciência matemática. Como afirmou o historiador de arte Sir Nikolaus Pevsner, “o inglês é uma língua que aspira ao monossílabo”! Com dezenas de textos sobre Londres, o ‘livro único’ de inglês, “A Modern English Reader”, funcionava como um guia de Londres, abrindo-me o apetite para, um dia, confirmar ao vivo aquelas atrações. A visita de Isabel II a Portugal, em 1957, selou de vez a minha anglofilia.

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