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O homem e a maratona: a interminável distância contada por quem já a correu duas vezes

Os ténis usados pelo autor deste artigo na Maratona de Lisboa, a 8 de outubro de 2023
Os ténis usados pelo autor deste artigo na Maratona de Lisboa, a 8 de outubro de 2023
José Fernandes

Mais de dois mil anos depois da morte premonitória de Fidípides, a maratona permanece o maior desafio para atletas profissionais e o resto dos mortais. E há uma pergunta que ainda precisa de resposta: para quê?

O homem e a maratona: a interminável distância contada por quem já a correu duas vezes

Rui Gustavo

Jornalista

Aos 50 anos, uma pessoa percebe que há coisas que ou faz naquele momento ou nunca mais faz. Por isso, tatuei um dragão japonês no braço. E aos 51, inscrevi-me na primeira maratona. A decisão foi meio pensada. Já tinha feito umas cinco ou seis meias maratonas em menos de 2h — o que é razoável para quem corre só porque sim (é para perder peso, na verdade) — e achei que seria boa ideia correr mais de 40 km para essencialmente, provar que não estava assim tão velho e que era capaz. Além disso, aquelas quatro horas e meia em que estive a ser torturado com uma agulha de tatuador e a ouvir Cypress Hill em castelhano — dois dos fundadores da banda de ‘Insane in the Brain’ ou ‘Loco en el Coco’ são cubanos que migraram para a Califórnia e têm versões das músicas na língua nativa — não tinham sido suficientes. Queria mais.

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